No dia 31 de Julho de 1961, foi feita uma conferência das mulheres do Oeste Africano que tinham o objectivo de lutar pela promoção de todas as mulheres africanas. Esta conferência foi realizada em Dar Es Salaam, onde ficou aprovada, entre outras iniciativas, a ideia de comemorar com início no ano seguinte o Dia Internacional da Mulher Africana (a 31 de Julho de 1962).
Sabe-se que o esqueleto do espécimen humano mais antigo do mundo é de uma mulher africana com idade de 3,5 milhões de anos, descoberto na África Oriental pelo Professor Leakey e denominado por ele Lucy (Lúcia) deduzindo-se assim que Eva, o primeiro ser humano, era mulher e africana.
- Escravatura
- Exclusão social, violência familiar e cultural
- Falta de acesso à instrução
- Interdição ao direito de voto e de propriedade
- Conceitos condenáveis ( a excisão - mutilação genital feminina - a violação, o apedrejamento, o tráfico de mulheres, a lapidação, a burka, etc.)
(
entre outros)Desde há longos anos que a mulher africana tem sabido enfrentar com amor e coragem uma luta gigantesca provocada por diversos motivos. Lutou contra a opressão colonial, contra a fome, miséria teve que se deslocar de uma terra para outra à procura de sobrevivência e por causa das guerras civis em muitos dos países Africanos.
DIREITOS IGUAIS E UMA SOCIEDADE MAIS JUSTA
Das actividades realizadas na década da Mulher 1975/1985 participando em inúmeras conferências, e em especial na tão importante Conferência de Beiijing em 1995 donde saiu a Plataforma de Acção ajudou-as a reforçar a tomada de consciência do seu papel na sociedade e verificaram-se muitos progressos.
Muitas Mulheres Africanas se tem destacado em todos os planos desde a cultura à guerra, e até chegaram aos Prémios Nobel.
Foram muitas as suas conquistas. Seria demasiado enumerá-las mas queremos dar exemplos das que achamos realmente importantes tais como sua integração na Rede das Mulheres, a Marcha das Mulheres que começou em Filadélfia a 31 de Outubro de-1997.
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