sábado, 8 de maio de 2010

MULHER INDIANA

A mulher oriental, vive num país cheio de crenças, superstições e rituais, onde ela, por exemplo, só pode pronunciar o nome do marido no dia do casamento, e jamais, poderá chamar sua sogra pelo nome.

Uma rapariga não pode escolher seu pretendente, pois o compromisso da união é com a casta a que a que pertence e não com seus sentimentos. E para protegê-la contra a esperteza do coração,naa melhor que lhe providenciar um casamento, o quanto mais jovem possível, Por isso vemos tantas crianças viúvas, sofrendo o martírio do afastamento social.



Normalmente, a esposa vai morar na casa do marido, junto com os sogros e toda a família, servindo todos os desejos da sogra. Deve deixar suas roiupas usadas para trás, levando apenas as novas, Essa é a forma de não ficar apegada á vida anterior e levar sorte para a nova.

A esposa ainda deve usar o mangala (um colar que representa o compromisso de união, fidelidade, lealdade e boa sorte), assim como é meio de mostrar que está casada.

A situação da viúva provém do Código de Manu. As leis embutidas em tal código dizem que, para honrar a memória do marido, uma viúva "decente" é exemplo moral para toda a família, pois jamais poderá conhecer, ou relacionar-se com outro homem. Elas ficam na casa da sogra, ou na "casa das viúvas", vivendo do que mendigam às margens do Rio Ganges. Devem usar o sari de cor branca, cuja a cor só é notada, quando a viúva goza de uma boa posição (classe alta) junto à família, pois as esmolambadas viúvas do Ganges (classes mais baixas) parecem vestir a cor cinza encardida.

Mas, como tudo na vida à sempre algo positivo, a mulher é tida como a representação de Laksmi (deusa da prosperidade), por isso ela é responsável por guardar a chave do cofre.






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