sexta-feira, 12 de março de 2010
Em 1788 o político e filósofo francês Condorcet reivindica direitos de participação na política, no emprego e na educação para as mulheres.
Em 1840 Lucrécia Mott luta pela igualdade de direitos para mulheres e negros dos Estados Unidos.
Em 1859 surge na Rússia (na cidade de São Petersburgo) um movimento de luta pelos direitos das mulheres.
Em 1862, durante as eleições municipais, as mulheres podem votar pela primeira vez na Suécia.
Em 1865, na Alemanha, Louise Otto cria a Associação Geral das Mulheres Alemãs.
Em 1866, no Reino Unido, o economista John S. Mill escreve exigindo o direito de voto para as mulheres inglesas.
Em 1869 é criada, nos Estados Unidos, a Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres.
Em 1870, na França, as mulheres passam a ter acesso aos cursos de Medicina.
Em 1874 foi criada, no Japão, a primeira escola normal para mulheres.
Em 1878 foi criada, na Rússia, uma Universidade Feminina.
Em 1901 o deputado francês René Viviani defende o direito de voto das mulheres.
quinta-feira, 4 de março de 2010
Breve história sobre o papel da mulher na sociedade:
O filósofo grego Platão considerava a natureza das mulheres inferior à dos homens, na “capacidade para a virtude”. A mulher era então vista por ele como um ser sem raciocínio, chegando a compará-las ao valor dos escravos a serviço do rei/patrão.
A mulher não tinha qualquer poder de escolha/decisão em nada nas suas vidas (nem o marido podiam escolher).
As suas obrigações passavam apenas por venerar o marido, educar e criar os filhos, cuidar da casa e manter-se submissa aos desejos do homem.
No entanto, os tempos mudaram e a sociedade evoluiu (embora não o suficiente para igualar a mulher ao homem na sociedade), conseguiram lutar e adquirir o direito ao voto e, com o passar dos anos, tornou-se até muitas vezes, independente do marido/namorado.
Muitas mulheres na actualidade representam cargos muito importantes na sociedade como por exemplo na política, no cinema, no teatro, entre outros: Começaram a colocar a realização pessoal à frente das obrigações que lhes eram incutidas.
terça-feira, 2 de março de 2010
O Dia Internacional da Mulher é uma homenagem a um episódio trágico que aconteceu nos Estados Unidos.
Em 1857, mulheres de uma fábrica de tecidos em Nova Iorque revoltaram-se contra as condições de trabalho. Foi a primeira vez que as mulheres se uniram para reivindicar melhorias. Esta luta pelos seus direitos foi obtida de forma violenta, que teve como resultado a morte de 129 tecelãs, que acabaram carbonizadas dentro da fábrica. Em 1910 surgiu a idéia de se criar uma data para homenagear essas operárias e marcar um dia de luta feminina.
Em 1975 a Assembléia Geral das Organizações das Nações Unidas (ONU) decretou o dia 8 de março como Dia Internacional da Mulher.
Em 1903, profissionais liberais norte-americanas criaram a Women’s Trade Union League. Essa associação tinha como principal objetivo ajudar todas as trabalhadoras a exigirem melhores condições de trabalho. Cinco anos depois mais de 14 mil mulheres marcharam nas ruas de Nova Iorque, lutando pelos mesmos direitos que as mulheres revindicaram no ano de 1857, juntando a isto a luta pelo direito de voto (caminhavam com o slogan ”Pão e Rosas”, em que o pão simbolizava a estabilidade econômica e as rosas uma melhor qualidade de vida).
Mais tarde, o Partido Socialista norte-americano decretou o último domingo de fevereiro como o Dia Internacional da Mulher. Foi comemorado pela primeira vez em 1909 e pela última vez no ano de 1913, já que, durante uma conferência mundial das organizações socialistas decorrida em Copenhague (Dinamarca), a revolucionária alemã Clara Zetkin propôs o 8 de Março como o Dia Internacional da Mulher.
A data simboliza justamente a luta pela igualdade de direitos entre homens e mulheres. Não se pode dizer que se trate de uma luta do passado pois apesar dos muitos avanços verificados durante o século passado, subsiste a distância entre a situação ideal e a situação real da mulher.